terça-feira, fevereiro 12, 2013

A Linguagem Textual nos Quadrinhos

 
 
O Coletivo AP Quadrinhos traz para o encontro do dia 22, um assunto de relevância, especialmente para roteiristas de quadrinhos e acadêmicos interessados no assunto. A linguagem textual nos quadrinhos tem características próprias e muitas vezes é mal compreendida, tanto por quem lê, quanto por quem escreve.

O tema será desenvolvido por Henrique Martins, professor e membro do AP Quadrinhos. Uma ótima pedida para um sexta à noite! \o/

 
Serviço:

A linguagem textual nos quadrinhos
dia: 22.02
local: auditório do MIS AP, 2º piso do Teatro das Bacabeiras
Hora: 19h

ENTRADA FRANCA!!!

contatos: 8128 5712 9179 4950 (Mary Paes)

segunda-feira, fevereiro 11, 2013

Assento de ônibus oferece risco à segurança de usuários

Reservado para idosos e deficientes físicos, o assento encontra-se sem o apoio e está prestes a sair, com o risco de derrubar os passageiros.


Lívia Almeida


Um dos meios de transporte mais fundamentais para a população macapaense é o ônibus. Com uma frota de quase 200 veículos, que por sinal, ainda é insuficiente para atender à necessidade dos passageiros, e com uma tarifa abusiva no valor de R$ 2,30, estes veículos ainda por cima são sucateados.

O aposentado Raimundo Carvalho precisa se segurar para não cair do assento. Foto: Lívia Almeida


Na manhã de 06 de fevereiro de 2013, esta estudante que vos fala, pegou o ônibus da linha “Amazonas”, que pertence a empresa Sião Thur. No ônibus encontrei uma situação que retrata muito bem as reais condições do transporte público desta cidade: um dos bancos que fica na parte da frente do veículo, que inclusive é reservado para idosos, gestantes e deficientes físicos está quase para cair, sem o apoio embaixo do assento e saindo da parede, o que com certeza oferece riscos aos usuários que sentam no local.

O aposentado de 75 anos , Raimundo Carvalho encontrava-se sentado no banco e lamentou pela falta de estrutura do veículo: “Esses ônibus não oferecem segurança nenhuma para a gente, tenho que me segurar para não cair”. Seu Raimundo ainda ressaltou que o perigo é ainda maior para os idosos, já que o assento é reservado para os mesmos. Além do risco oferecido aos passageiros que precisavam sentar no local, a alta velocidade em que o ônibus andava dificultava a segurança.

Parte que prende o banco à parede do ônibus está saindo, oferecendo riscos aos passageiros. Foto: Lívia Almeida


Este é apenas um triste exemplo de um problema que é constante na vida dos cidadãos da capital do Amapá e que é ignorado pelos empresários responsáveis pelas frotas de ônibus. O preço de R$ 2,30 que é cobrado na tarifa não condiz com o serviço oferecido por estas empresas, que ainda alegam que o valor não cobre os seus custos. Ainda que esta seja uma reclamação recorrente, é necessária e se é recorrente é porque mesmo com todas as denúncias da população, não melhora. Portanto, cabe a população insistir nestas denúncias, tanto quanto cabe aos órgãos responsáveis a fiscalização e medidas que levem essas empresas a ofertarem um serviço digno ao usuário, que esteja de acordo com o valor cobrado, e ao poder público cobrar a fiscalização devida. Meu pedido para hoje: um transporte público mais digno, por favor!